domingo, 27 de janeiro de 2019

Vale Gado

Gado, Gado, Gado

Gado no vale, Gado da Vale.
Gado que pouco vale.

Povo soterrado
Num Tsunami de lama.

Quem está abaixo
Que saia debaixo
Pois só lucro o acionista clama.

No Brasil-curral
Não existe o bem e o mal
Só o vil metal.

Tranquilo... pra debaixo do tapete será varrido este lixo.
Pois o resto é tudo Bicho.

Gado, Gado, Gado!


Edival in TerraBrasilis
27/01/2019
                        

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Réquiem da Democracia

Na era pós-golpe, um povo de espírito quebrado e alma triste.
Perdendo direitos e sendo massacrado, enquanto a elite corporativista recebe afagos bilhardários.
De orgulho ferido, caminhando de encontro a um paredão.
Mas sem dar o braço a torcer.
Jamais.



Estamos recebendo o que merecemos?







EdiVal
01/11/2017


sábado, 31 de dezembro de 2016

Regimes Autoritários Matam. Sistemas Político-Econômicos Não!

Sempre que podem, os esquerdofóbicos acusam o COMUNISMO de ter matado milhões, e não os regimes autoritários a que ele estavam relacionados, mas não é verdade.
Esta afirmação pode ser considerada uma desonestidade intelectual.

Se este fosse um raciocínio válido, quando países capitalistas interferem em outros países, ou simplesmente invadem-nos, promovendo a guerra e matando também milhões, como no caso das bombas nucleares lançadas pelos Estados pelos Unidos em duas cidades japonesas  pulverizando instantaneamente incontáveis inocentes (crianças, por exemplo), deve-se dizer, identicamente, que foi o CAPITALISMO que matou estas pessoas?

Também não! Quem cometeu estes crimes foram nações déspotas e seus ditadores.

Imagine se um país com regime comunista tivesse lançado uma bomba nuclear em outro país... mas como foi os EUA, parece que foi até bonito!
A verdade é que as bombas nucleares lançadas contra as cidades japonesas de  Hiroshima e Nagasaki foram a pior atrocidade cometida por um país para com outro – e ele era CAPITALISTA!

Já se deram conta de tal fato?
A realidade pode estar na nossa frente e a gente não ver coisa de "humanos".



quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

O Bolsa Família, os Lanches do Avião do Presidente e o Olhar Odiador

Porque a visão de um miserável recebendo bolsa família traz tanto ódio à alguns?

Exemplo do ódio que se vê.
E porque um político, gastando milhões na comida do avião presidencial, não gera esta mesma reação?

Talvez o espelho que o outro é, somado à uma falta de empatia, explique esta reação:
No pobre, o odiador pode enxergar sua própria miséria da alma; no rico, um pedestal onde desejaria estar para ser, ele mesmo, o explorador.
Por um outro olhar, o pobre, sendo assistido, não vai cumprir tão bem o papel que se espera dele, ou seja: aquele que antes podia ser explorado por "qualquer deizão".

No pedestal dos explorados e exploradores, à frente está o "lugar ao sol" onde o odiador invejoso deseja estar, e atrás os que ele espera que lhe sirvam (tal qual verdadeira sociedade escravagista).

O explorador sempre odeia e despreza: o explorado que se liberta e aquele que o libertou!


Exemplos de ataques ao bolsa família, sem levar em consideração as pessoas e as estatísticas.


EdiVal
28/12/2016

sábado, 24 de dezembro de 2016

O Estoicismo Que Cabe aos Pobres Neste Latifúndio

Brasil, terra de concentração de chão e riquezas, eterno latifúndio de possibilidades e sonhos.

Do céu se vê o quadro de pontuais e majestosas torres dos ultra-ricos ("os verticais"), explorando pequenos casebres miseráveis espalhados ao seu redor ("os horizontais"). As torres tem a bomba sugadora e o raio retificador, roubando para si a luz dos pequenos para que estes não enxerguem a triste realidade de sua própria condição, conduzidos por um facho planejado de luz acinzentada.

A estes pobres, resta apenas o recolhimento à sua própria insignificância ensinada, e a aceitação resignada do destino, eu um pleno exercício de estoicismo conduzido.

Como pensar além se nascem e vivem sem ser iluminados pela luz das ideias libertadoras e sem alcançar, através de uma educação significativa, o pensar mais profundo que os possibilitaria enxergar o quadro da injustiça vivenciada no dia-a-dia?

Os pobres são os estoicos inconscientes; é a resignação planejada!

A pobreza – de prata e conhecimento – é uma corrente que aprisiona os miseráveis a seus "verdadeiros lugares" – e uma venda negra que obscurece qualquer possibilidade de enxergar-se explorado.

Os que levantam a voz – sem terras e moradia, ecologistas, universalistas ou escravos  são castigados e dizimados a mando dos senhores da terra, das tentaculósas corporações e dos grandes engenhos, como solução final exemplificadora, para que todo rebanho se mantenha sempre sob pastoreio direcionado.

As ideias, estas eles sufocam perfurando as cabeças daqueles que as produzem!
O medo e a ignorância, assim, sobrepõe-se à qualquer possibilidade de dignidade e justiça.

Onde há elitismo sanguessuga desaba a classe dos sem-nada, roubados até mesmo do direito de ouvir o grito de sua própria voz!
É o estoicismo imposto pela mão forte e cruel que esmaga, e que subtrai a luz dos pequenos!

É a vida segue tranquila desde sempre por este latifúndio.

EdiVal
24/12/2016

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

CONSIDERAÇÕES SOBRE O CONSERVADORISMO NA SOCIEDADE ATUAL

É difícil definir o que é ser "conservador".

Vê-se na frenética sociedade atual que muitas pessoas se autodenominam conservadoras.
Mas rapidamente me surge a seguinte questão: adeptos de qual conservadorismo?

O que eles querem, pensam e tem medo, afinal?

Há que se pensar: em nome desta postura, muitas sociedades foram a favor de escravidão, da evangelização forçada, da segregação racial; mesmo hoje, sociedades continuam atuando neste sentido, ao matar mulheres que fogem das regras, ou permitindo que velhos se casem e violentem crianças indefesas.
No Brasil são muitos exemplos, como a sociedade conservadora que existia no sertão nordestino, lado-a-lado com o coronelismo, e que viveram como reis ao sugar a vida e os recursos de milhões de flagelados da seca.

O que eu quero dizer com os exemplos negativos colocados acima é que não devemos confundir conservadorismo com elitismo, pois estes só querem a manutenção de seu poder e status a qualquer custo; também não devemos confundir conservadorismo com opressão, fascismo, ditadura (de direita ou esquerda, liberal ou conservadora) e outros egoísmos radicais.
Contudo, para melhorar a conversa, devemos deixar fora deste olhar os "ultra-conservadores", pois carregam o mesmo mal que cola em qualquer fanatismo ou radicalização.

Tentando reproduzir aqui a imagem que construí em minha mente para os adeptos desta postura de vida, podemos dizer que o conservador reage mal às mudanças rápidas, são céticos, desconfiados e facilmente se sentem desconfortáveis em uma sociedade "cujos movimentos seus olhos mal podem ver". E não há nada de mal nisto!
Aliás, são indispensáveis como parte do equilíbrio de uma sociedade.

Respeitam como necessidade a figura da autoridade, das instituições, de seu Deus, da moral vigente, procurando seguir as regras e respeitar o tempo das coisas.

Conservadores podem ser nossos pais, amigos, amantes e filhos. Pode ser alguém que admiramos e amamos profundamente.
Pode ser a peça fundamental de muitas engrenagens.
Pode ser o fiel da balança!

Aos progressistas: quando vivermos em uma sociedade justa, sem miséria e sem que os trabalhadores tenham de vender seu trabalho, tempo e saúde por um salário de miséria, ou em uma sociedade que garanta moradia,educação e saúde universais de qualidade, você não será, também, um feliz conservador em paz com sua consciência?
Aos conservadores: uma sociedade sem quadros de miséria e necessidade, também não lhes desce melhor?

Afinal, todos nós – conservadores ou progressistas – não desejamos um mundo que caminhe em direção ao caos, seja ele social ou ecológico.

O pesadelo de um conservador são as rupturas abruptas e as revoluções!
A de um não-conservador também deve ser, pois revoluções podem ser de qualquer tipo.

Em um outro ponto de vista, para muitas pessoas um conservadorismo multi-abrangente só é aceitável em uma sociedade justa e humana – e isto é uma postura razoável!
Em uma sociedade com estas características, serei eu o primeiro avesso às mudanças – mesmo às com boas intenções – pelo medo (em tudo, coerente) de desestabilizar o equilíbrio positivo tão duramente alcançado!

Que tal progressistas e conservadores estabelecerem um ponto comum, que é a construção de uma sociedade mais justa e sem quadros de miséria humana, onde crianças morrem ou tem seu futuro comprometido com a desnutrição? Vejo isto como perfeitamente possível!

Os mais afoitos acharão que tal condição é fácil de ser alcançada, desde que haja profundas e urgentes mudanças; os mais pessimistas pensarão em mecanismos mais lentos e controlados.

Necessita-se das duas posturas!


Crédito da imagem: http://www.pragmatismopolitico.com.br/

EdiVal
23/12/2016

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

PORQUE O SENHOR ATIROU EM MIM? O Último Suspiro dos Marginalizados

PORQUE O SENHOR ATIROU EM MIM?

Foram estas as derradeiras palavras de uma criança injustiçada; pobre alma que sobre si, antes do último suspiro, viu seu carrasco e levou a imagem consigo para a outra vida.

A frase, dita na hora da morte por mais uma criança pobre morta por policiais despreparados, sintetiza todas as dores carregadas de perplexidade dos excluídos, dos "favelados". Condensa cada atropelo dos direitos e da dignidade humana por parte dos "mais fortes".

Pode ser também o último grito da periferia, a derradeira (in)justiça imposta aos fracos, o quadro final dos pobres pintado com dor e covardia.

Douglas Rodrigues, 17, não reagiu à abordagem dos policiais.
Sua mãe conta, em uma entrevista ao SPTV, da Rede Globo:
"Ele acordava todo dia às 4h30 para ir trabalhar. Voltava, tirava uma sonequinha e ia para a escola", lamentou. "Ele ainda perguntou: 'Senhor, por que o senhor atirou em mim?' Nem ele sabe por que tomou um tiro", disse. "Eles [policiais] não sabem a dor que estou sentindo", desabafou.
A morte do "neguinho da favela" é muito diferente do riquinho dos Jardins - que, para começar, nunca morrerá por este meio, e jamais sentirá a dor destes pequenos.
Ao contrário: você sabe com quem está falando?

É a diferença entre o "Estudante preso com droga" e o "Traficante preso com droga" das manchetes dos jornais. E não, não era o caso de Douglas, um menino batalhador.

O dedo dos algozes é rápido quando segura uma arma contra um pequeno.
O pequeno poder é o mais covarde de todos!

EdiVal
08/12/2016

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Brasil em Singularidade Moral Distorcendo seu Espaço e Tempo

Brasil segue a linha do tempo
mergulhado desde a origem na trajetória do caos.

Foram as condições do primeiro momento
que construíram este sistema degenerado?

A força do saber com fundamento
repousam na inércia de um povo fissionado.

Só se vê honestidade na singularidade
e nada nos pontos da civilidade!

Pleno vertedouro de injustiça em curso,
grande sumidouro de vergonha e recursos,

Riquezas subtraídas por um vórtex distal,
mas uma reação em cadeia para o ínfimo vislumbre de justiça social...

Assim, alimenta-se o buraco negro da insanidade,
Num espaço vazio de humanidade.


Adotamos, inertes, o coeficiente negativo da reta graficada
e o ponto de menor eficiência aplicada.

Relatividade da justiça na zona de pobre energia
E um pequeno quantum de democracia!

Aplicando suas condições de fronteira,
eles nos dão o ônus da prova finalizada!

Educação para quê?
Big-bang de você!

Se eles subtraem a população brasileira!
Vamos dividi-los pelo infinitocracia?

Fazer o que querem... uma ova!
Supernova! 
EdiVal
05/12/2016

sábado, 3 de dezembro de 2016

O que Podemos Aprender com a Tragédia da Chapecoense?

Podemos aprender, com a terrível tragédia que levou um time inteiro, que a ganância das empresas e seus dirigentes leva, cedo ou tarde, a acidentes e que não há espaço para tal.

Que todo cuidado é pouco e, assim, todos os protocolos de segurança devem ser respeitados, sem que se fique buscando brechas para burlá-las, pois envolve vidas!

Que quando se verifica uma possibilidade de algo dar errado na aviação, é melhor pensar que vai dar e agir!

Que não adianta procurar culpados para linchamentos, mas sim os pontos falhos para que aprendamos com os erros que levaram ao acidente e, assim, se possa mudar o modus operandi e salvar vidas futuras.

Que não se leva vantagens tentando ganhar pontos ou dinheiro com a dor dos outros.

Que é muito melhor um clima de harmonia, de perdão, de homenagem e de legado, pois aí algo de bom se tira do luto, tal qual as famílias que doam os órgãos de seu filho morto e sentem que teve nesta morte algum significado; assim, de certa forma, o ente querido ainda vive neste mundo, nas vidas que ajudou a salvar com seus órgãos e, neste caso, no legado que deixou para o futebol, para o Brasil e para a aviação.

Vimos como um País vizinho pode ser solidário, como um mundo em que prevaleça a comunhão e paz entre os povos pode ser belo e inspirador!

Vimos, enfim, como o povo brasileiro é forte, como existem tesouros que só aparecem nas situações críticas, expressos em atos de grande nobreza.

Enfim, que a grandeza está, sempre, no amor, na solidariedade e no perdão.


E, agora também por suas ações neste episódio, Fora Temer!

EdiVal
03/12/2016